segunda-feira, 24 de setembro de 2007

os faraós do egito


CleópatraSua biografia e realizações históricas, relacionamentos amorosos, seu reinado, Júlio César e Marco Antônio.A mais famosa rainha do EgitoCleópatra foi a última Rainha da Dinastia ptolomaica que dominou o Egito após a Grécia ter invadido aquele país. Filha de Ptolomeu XII com sua irmã, ela subiu ao trono egípcio aos 17 anos de idade, após a morte do pai. Contudo, ela teve que dividir o trono com seu irmão, Ptolomeu XIII (com quem casou), e depois, com Ptolomeu XIV.Tinha uma grande preocupação com o luxo da corte e com a vaidade. Costumava enfeitar-se com jóias de ouro e pedras preciosas ( diamantes, esmeraldas, safiras e rubis ), que encomendava de artesãos ou ganhava de pessoas próximas e familiares.A luta pelo poder entre ela e seus irmão gerou uma forte instabilidade política e econômica para o Egito. Diante disso, ela acabou exilada e decidiu pedir o auxílio de Roma ( atual Itália ). Sedutora e extremamente inteligente, ela sabia utilizar-se muito bem do poder que detinha. Num plano audacioso e arriscado, ela enviou a si própria, embrulhada dentro de um tapete, como presente a Julio César. Após desenrolar-se do tapete, seu argumento foi tão ousado quanto seu plano, ao dizer que havia ficado encantada com as histórias amorosas de César e assim queria conhecê-lo. Tornaram-se amantes e ele a ajudou assassinar seu irmão em 51 a.C. Após isto, ela tornou-se a rainha e foi para Roma, onde deu a luz a Cesarion. A rainha retornou à terra natal após o assassinato de César, em 44 a.C. Ainda mais ambiciosa, ela tomou conhecimento da posição importante que Marco Antônio se encontrava na Anatólia, que ocupava o cargo de governador da porção oriental do Império Romano. Estimulada pela ambição que lhe era comum, a rainha seduziu este outro romano iniciando com ele um relacionamento amoroso em 37 A.C. Durante o período que estiveram em Alexandria, ela deu dois filhos a Marco Antonio que, em troca, devolveu-lhe os territórios de Cirene e outros, que até aquele momento, estavam sob o domínio do Império Romano. A atitude de Marco Antônio, que se deixava dominar cada vez mais pelo pode de sedução da rainha, devolvendo-lhe as terras que haviam sido conquistadas pelo Império Romano, incomodou de tal forma o Senado romano, que, este, declarou guerra a ambos. Após serem derrotados por Otávio na batalha naval de Ácio, ambos cometeram suicídio, tendo Cleópatra se deixado picar por uma serpente, em Alexandria, no ano 30 a.C. Após isto, o Egito voltou às mãos de Roma. HATCHEPSUTFaraó egípcio (1473-1458) nascida e morto em local ignorado, que governou como faraó o Egito no séc.XV a.C. Era filha de Tutmés I, ou Tutmósis I, e da rainha Ahmose, e casada como seu meio irmão, Tutmés II. Como não tinha irmãos homens, após a morte do faraó, subiu ao trono o seu irmão ilegítimo, que adotou o nome de Tutmés II e que para ser legitimado no trono foi obrigado a casar-se com ela, rainha e meia-irmã. Além disso, era costume o faraó casar-se com irmãs, ou outros membros da família, com o intuito de preservar a pureza da casta. Viúva após a morte de seu marido, possivelmente envenenado, o herdeiro mais próximo, Tutmés III, tinha apenas cinco anos e ela assumiu o trono. A princípio como regente, pouco a pouco tomou por completo o domínio do poder. Conta-se que sempre foi apaixonada pelo grande escultor e arquiteto Senmut, sendo sua amante desde os tempos de casada, e este tornou-se seu homem de maior confiança, ajudando-a a governar como uma verdadeira faraó. Inclusive, cita-se que ele construiu em louvor à sua amada o mais belo monumento do Vale das Rainhas, o templo de Dier-el-Bahari, onde seu nome pode ser lido em uma rara e formosa inscrição. Tornou-se a primeira governante a usar a Dupla Coroa, ou seja, assumir a soberania sobre as duas regiões do Alto e Baixo Egito, ao mesmo tempo em que acreditava ter o poder de divindade e realeza. Como faraó procurou a pacificação e fez seu povo voltar a atividades pacíficas, tais como a construção de grandes monumentos e manutenção das rotas de comércio com o exterior, fechadas durante o domínio dos hicsos. Durante seu reinado valorizou a expressão artística, produziram-se novos tipos de escultura e iniciou-se a prática de escrever os textos funerários em papiros, o Livro dos Mortos. Realizou expedições comerciais à terra de Punt, um país situado na costa da África, ao qual se chegava pelo Mar Vermelho, provavelmente ao norte da Somália. Por causa de sua forte personalidade e competência, conseguiu a façanha de controlar por mais de 15 anos, o grande Tutmés III, o futuro criador do império egípcio, seu enteado e sobrinho e verdadeiro herdeiro do trono. Finalmente (1458), o poder da mulher em uma sociedade totalmente dominada por homens, sucumbiu a inteligência, visão e energia do sobrinho, deixando na história do antigo Egito o impagável registro da passagem de uma personagem extraordinariamente importante, apesar de Tutmósis III, durante seu reinado, ter apagado diversos traços de sua regente e seu principal colaborador, Senmut, como bustos, afrescos e interrompido algumas das obras da antecessora. Em função de sua condição feminina, uma das mais famosas rainhas do Egito, também foi representada sem seios e com barbas nas pinturas e nas estátuas erguidas em sua honra. Assim como sua mãe, apenas uma de suas filhas sobreviveu à idade adulta: Neferure. Embora tenha construído um templo com uma câmara funerária no Vale das Rainhas, a mais poderosa das governantes egípcias foi enterrada no Vale dos Reis, mas ainda não há consenso a respeito do achado de sua múmia.RAMSÉSRamsés foi um dos maiores faraós que o Egito já teve. Governou por 70 anos, talvez nenhum faraó tenha governado tanto. Foi um grande construtor e um grande lutador. Ficou famoso por causa da grande batalha de Kadesh.O soberano egípcio queria tomar posse de terra que pertencia aos Hititas, chamada Kadesh, pela qual passavam as rotas mercantis para o Oriente. Para isso, liderou um exército enorme visando conquistá-la. Essa região na Síria, desde faraó monoteísta Akhenaton, sofria com as tomadas de posse dos hititas e as retomadas dos egípcios. Ramsés, ao completar 10 anos de idade, foi nomeado como comandante-chefe dos exércitos do seu pai, Set I, e aos 14 anos o jovem príncipe recebeu permissão para participar ao lado do faraó Set de combates na Líbia. Os dois conseguiram tomar a cidade hitita de Kadesh por um breve período, mas os inimigos a recuperaram logo que retornaram ao Egito. Antes da morte do seu pai, Ramsés, o novo faraó, jurou retomar Kadesh.No quinto ano de seu reinado, Ramsés decidiu reconquistar a estratégica cidade hitita à frente de um exército de 20 mil homens, dividido em quatro partes, cada um com um nome de um deus, Amon, Rá, Ptah e Seth. Durante a batalha, o soberano se adiantou na frente de seu exército e levou a divisão de Amon. Ramsés II e seus homens foram surpreendidos pelo exército Hitita comandado pelo rei Mouwattali com 40 mil guerreiros . Graças à pronta chegada dos reforços que acompanhavam as forças principais por outra rota, o faraó conseguiu salvar-se, reorganizando as divisões e fazendo os hititas recuarem. MENÉSMenes é o nome grego que lhe foi atribuído, mas os egípcios chamavam-lhe Meni. Hórus Aka, como tambémé chamado, pode ser traduzido como: "Hórus dos juncos", em alusão à lenda na qual Ísis esconde Hórus entre os juncos e papiros do Nilo. Este nome é interessante porque faz pensar imediatamente na guerra lendária entre Hórus (divindade protectora do Baixo Egipto) e Set (divindade protectora do Alto Egipto), na qual este último é derrotado por Hórus que se torna, assim, o primeiro rei de todo o Egipto. É fácil chegar à conclusão que se trata da mitificação de uma guerra que existiu realmente.Viveu, aproximadamente, entre 3500 a.C. e 3000 a.C. A ele é atribuída, geralmente, a unificação do Alto e do Baixo Egito num só reino. Contudo, com a descoberta da paleta de Narmer no final do século XIX, onde aparece o Faraó Narmer (possivelmente, antes das datas atribuídas ao reinado de Menes) a exibir os símbolos unificados do Alto e Baixo Egipto, a controvérsia instalou-se. Assim, há várias hipóteses, cada uma com os seus defensores: ou Narmer e Menes são a mesma pessoa; ou Menes herdou de Narmer o Egipto já unificado; ou, ainda, que Menes terminou o processo de unificação que Narmer não teria terminado por completo.Há, no entanto, alguma unanimidade em afirmar que Menes foi o fundador de Mênfis como a capital Egípcia, construção que teria sido seu maior legado à história. Mênfis estaria localizada entre os dois antigos reinos. Até certo ponto, o exército de Hor-Aha invadiu a Núbia ao sul, espalhando seu poderio até a primeira catarata do Nilo. Também fundou a cidade de Crocodilopólis e começou a construção de um templo dedicado a Neith em Sais.Seu reinado durou sessenta e quatro anos e lhe atribuem o estabelecimento do costume para a realeza da criação de templos para os deuses egípcios. Fonte de pesquisa: google.comSite: http://www.suapesquisa.com/biografias/cleopatra1/http://biografias.netsaber.com.br/ver_biografia_c_2738.htmlhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Menéshttp://www.caiozip.com/ramses.htm
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Mumificação




Mumificação






Mumificação é o nome do processo aprimorado pelos egípcios em que retiram-se os principais órgãos, além do cérebro do cadáver, dificultando assim a sua decomposição. Geralmente, os corpos são colocados em sarcófagos de pedra e envoltos por faixas de algodão ou linho. Após o processo ser concluído são chamadas de múmias.
A mumificação era um processo bastante complexo e demorado. O sacerdote (embalsamador) começava por retirar o cérebro do morto, com um gancho, por meio das narinas. Depois, faziam um corte no lado esquerdo do corpo, retirando os orgãos, que eram colocados em vasos próprios e guardados no túmulo, há exceção do coração, que, por ser necessário na outra vida, era recolocado no seu lugar.
Então, o corpo era coberto com natrão (cristais de sal) e deixado a secar durante 40 dias. Após esse processo, as cavidades eram cheias com linho e substâncias aromáticas, e enrolava-se o corpo com ligaduras. Os olhos eram cheios com linho ou pedras pintadas de branco. Também os animais de estimação eram por vezes embalsamados e colocados em sepulturas próprias.
Existem vários tipos de mumificação, que dá-se o nome de: Mumificação Solar do Egito Faraônico; Mumificação Osiriana; Mumificação para pessoas de classe baixa.


A "mumificação" na atualidade é um fenômeno natural. Não confundir com a técnica de embalsamamento egípcia, que popularmente são conhecidas por múmias. A mumificação é o resultado de cadáveres que são enterrados em terreno seco, quente e arejado. O cadáver sofre uma desidratação rápida e intensa, e o corpo não entra em decomposição, pois a fauna cadavérica não resiste, portanto o corpo não entra em decomposição. A pele do cadáver fica com aspectos de couro.

Pedra de Roseta


Pedra de Roseta

A Pedra de Roseta é um bloco de granito negro (muitas vezes identificado incorrectamente como "basalto") que proporcionou aos investigadores um mesmo texto escrito em egípcio demótico, grego e em hieróglifos egípcios. Como o grego era uma língua bem conhecida, a pedra serviu de chave para a decifração dos hieróglifos.
Foi descoberta por soldados do exército de Napoleão em 1799, enquanto conduziam um grupo de trabalho de engenheiros para o Forte Julien, próximo a Roseta, no Egito, cerca de 56 km ao leste de Alexandria.
O bloco de pedra tem estranhos glifos cunhados separados em três partes distintas. Cada parte apresenta uma espécie de escrita que em nada se assemelhava com as outras duas.
Estas três formas de escrita, constatou-se depois, eram textos nas linguas: hieróglifo, demótico egípcio e grego.
Suas inscrições registram um decreto instituído em 79,32 ha.C. sob o reinado de Ptolemeu V Epifânio, escrito em duas línguas: Egípcio Tardio e Grego. A parte da língua egípcia foi escrita em duas versões, hieróglifos e demótico, sendo esta última uma variante cursiva da escrita hieroglífica.
Houve a hipótese de que os três textos fossem o mesmo, mas apenas o grego podia ser entendido.
Qualquer conhecimento sobre a escrita em hieróglifos foi perdida desde o século IV a.C e do demótico pouco depois. Dois problemas confrontavam os acadêmicos que trabalhavam com as inscrições. Saber se os hieróglifos representavam uma simbologia fonética ou apenas símbolos pictóricos, e determinar o significado das palavras individuais.O médico britânico Thomas Young teve um substancial progresso em 20 anos de estudo. Mas o mérito final da completa realização da tradução em 1822 pertence ao estudante francês Jean-François Champollion, que desta forma iniciou a ciência de estudo de assuntos referentes ao Egito, a Egiptologia.
CleópatraSua biografia e realizações históricas, relacionamentos amorosos, seu reinado, Júlio César e Marco Antônio.
A mais famosa rainha do Egito
Cleópatra foi a última Rainha da Dinastia ptolomaica que dominou o Egito após a Grécia ter invadido aquele país. Filha de Ptolomeu XII com sua irmã, ela subiu ao trono egípcio aos 17 anos de idade, após a morte do pai. Contudo, ela teve que dividir o trono com seu irmão, Ptolomeu XIII (com quem casou), e depois, com Ptolomeu XIV.
Tinha uma grande preocupação com o luxo da corte e com a vaidade. Costumava enfeitar-se com jóias de ouro e pedras preciosas ( diamantes, esmeraldas, safiras e rubis ), que encomendava de artesãos ou ganhava de pessoas próximas e familiares.
A luta pelo poder entre ela e seus irmão gerou uma forte instabilidade política e econômica para o Egito. Diante disso, ela acabou exilada e decidiu pedir o auxílio de Roma ( atual Itália ). Sedutora e extremamente inteligente, ela sabia utilizar-se muito bem do poder que detinha. Num plano audacioso e arriscado, ela enviou a si própria, embrulhada dentro de um tapete, como presente a Julio César. Após desenrolar-se do tapete, seu argumento foi tão ousado quanto seu plano, ao dizer que havia ficado encantada com as histórias amorosas de César e assim queria conhecê-lo. Tornaram-se amantes e ele a ajudou assassinar seu irmão em 51 a.C. Após isto, ela tornou-se a rainha e foi para Roma, onde deu a luz a Cesarion.
A rainha retornou à terra natal após o assassinato de César, em 44 a.C. Ainda mais ambiciosa, ela tomou conhecimento da posição importante que Marco Antônio se encontrava na Anatólia, que ocupava o cargo de governador da porção oriental do Império Romano. Estimulada pela ambição que lhe era comum, a rainha seduziu este outro romano iniciando com ele um relacionamento amoroso em 37 A.C.
Durante o período que estiveram em Alexandria, ela deu dois filhos a Marco Antonio que, em troca, devolveu-lhe os territórios de Cirene e outros, que até aquele momento, estavam sob o domínio do Império Romano.
A atitude de Marco Antônio, que se deixava dominar cada vez mais pelo pode de sedução da rainha, devolvendo-lhe as terras que haviam sido conquistadas pelo Império Romano, incomodou de tal forma o Senado romano, que, este, declarou guerra a ambos. Após serem derrotados por Otávio na batalha naval de Ácio, ambos cometeram suicídio, tendo Cleópatra se deixado picar por uma serpente, em Alexandria, no ano 30 a.C. Após isto, o Egito voltou às mãos de Roma.
HATCHEPSUT
Faraó egípcio (1473-1458) nascida e morto em local ignorado, que governou como faraó o Egito no séc.XV a.C. Era filha de Tutmés I, ou Tutmósis I, e da rainha Ahmose, e casada como seu meio irmão, Tutmés II. Como não tinha irmãos homens, após a morte do faraó, subiu ao trono o seu irmão ilegítimo, que adotou o nome de Tutmés II e que para ser legitimado no trono foi obrigado a casar-se com ela, rainha e meia-irmã. Além disso, era costume o faraó casar-se com irmãs, ou outros membros da família, com o intuito de preservar a pureza da casta. Viúva após a morte de seu marido, possivelmente envenenado, o herdeiro mais próximo, Tutmés III, tinha apenas cinco anos e ela assumiu o trono. A princípio como regente, pouco a pouco tomou por completo o domínio do poder. Conta-se que sempre foi apaixonada pelo grande escultor e arquiteto Senmut, sendo sua amante desde os tempos de casada, e este tornou-se seu homem de maior confiança, ajudando-a a governar como uma verdadeira faraó. Inclusive, cita-se que ele construiu em louvor à sua amada o mais belo monumento do Vale das Rainhas, o templo de Dier-el-Bahari, onde seu nome pode ser lido em uma rara e formosa inscrição. Tornou-se a primeira governante a usar a Dupla Coroa, ou seja, assumir a soberania sobre as duas regiões do Alto e Baixo Egito, ao mesmo tempo em que acreditava ter o poder de divindade e realeza. Como faraó procurou a pacificação e fez seu povo voltar a atividades pacíficas, tais como a construção de grandes monumentos e manutenção das rotas de comércio com o exterior, fechadas durante o domínio dos hicsos. Durante seu reinado valorizou a expressão artística, produziram-se novos tipos de escultura e iniciou-se a prática de escrever os textos funerários em papiros, o Livro dos Mortos. Realizou expedições comerciais à terra de Punt, um país situado na costa da África, ao qual se chegava pelo Mar Vermelho, provavelmente ao norte da Somália. Por causa de sua forte personalidade e competência, conseguiu a façanha de controlar por mais de 15 anos, o grande Tutmés III, o futuro criador do império egípcio, seu enteado e sobrinho e verdadeiro herdeiro do trono. Finalmente (1458), o poder da mulher em uma sociedade totalmente dominada por homens, sucumbiu a inteligência, visão e energia do sobrinho, deixando na história do antigo Egito o impagável registro da passagem de uma personagem extraordinariamente importante, apesar de Tutmósis III, durante seu reinado, ter apagado diversos traços de sua regente e seu principal colaborador, Senmut, como bustos, afrescos e interrompido algumas das obras da antecessora. Em função de sua condição feminina, uma das mais famosas rainhas do Egito, também foi representada sem seios e com barbas nas pinturas e nas estátuas erguidas em sua honra. Assim como sua mãe, apenas uma de suas filhas sobreviveu à idade adulta: Neferure. Embora tenha construído um templo com uma câmara funerária no Vale das Rainhas, a mais poderosa das governantes egípcias foi enterrada no Vale dos Reis, mas ainda não há consenso a respeito do achado de sua múmia.


RAMSÉS


Ramsés foi um dos maiores faraós que o Egito já teve. Governou por 70 anos, talvez nenhum faraó tenha governado tanto. Foi um grande construtor e um grande lutador. Ficou famoso por causa da grande batalha de Kadesh.

O soberano egípcio queria tomar posse de terra que pertencia aos Hititas, chamada Kadesh, pela qual passavam as rotas mercantis para o Oriente. Para isso, liderou um exército enorme visando conquistá-la. Essa região na Síria, desde faraó monoteísta Akhenaton, sofria com as tomadas de posse dos hititas e as retomadas dos egípcios.
Ramsés, ao completar 10 anos de idade, foi nomeado como comandante-chefe dos exércitos do seu pai, Set I, e aos 14 anos o jovem príncipe recebeu permissão para participar ao lado do faraó Set de combates na Líbia. Os dois conseguiram tomar a cidade hitita de Kadesh por um breve período, mas os inimigos a recuperaram logo que retornaram ao Egito. Antes da morte do seu pai, Ramsés, o novo faraó, jurou retomar Kadesh.

No quinto ano de seu reinado, Ramsés decidiu reconquistar a estratégica cidade hitita à frente de um exército de 20 mil homens, dividido em quatro partes, cada um com um nome de um deus, Amon, Rá, Ptah e Seth. Durante a batalha, o soberano se adiantou na frente de seu exército e levou a divisão de Amon. Ramsés II e seus homens foram surpreendidos pelo exército Hitita comandado pelo rei Mouwattali com 40 mil guerreiros . Graças à pronta chegada dos reforços que acompanhavam as forças principais por outra rota, o faraó conseguiu salvar-se, reorganizando as divisões e fazendo os hititas recuarem.



MENÉS
Menes é o nome grego que lhe foi atribuído, mas os egípcios chamavam-lhe Meni. Hórus Aka, como tambémé chamado, pode ser traduzido como: "Hórus dos juncos", em alusão à lenda na qual Ísis esconde Hórus entre os juncos e papiros do Nilo. Este nome é interessante porque faz pensar imediatamente na guerra lendária entre Hórus (divindade protectora do Baixo Egipto) e Set (divindade protectora do Alto Egipto), na qual este último é derrotado por Hórus que se torna, assim, o primeiro rei de todo o Egipto. É fácil chegar à conclusão que se trata da mitificação de uma guerra que existiu realmente.
Viveu, aproximadamente, entre 3500 a.C. e 3000 a.C. A ele é atribuída, geralmente, a unificação do Alto e do Baixo Egito num só reino. Contudo, com a descoberta da paleta de Narmer no final do século XIX, onde aparece o Faraó Narmer (possivelmente, antes das datas atribuídas ao reinado de Menes) a exibir os símbolos unificados do Alto e Baixo Egipto, a controvérsia instalou-se. Assim, há várias hipóteses, cada uma com os seus defensores: ou Narmer e Menes são a mesma pessoa; ou Menes herdou de Narmer o Egipto já unificado; ou, ainda, que Menes terminou o processo de unificação que Narmer não teria terminado por completo.
Há, no entanto, alguma unanimidade em afirmar que Menes foi o fundador de Mênfis como a capital Egípcia, construção que teria sido seu maior legado à história. Mênfis estaria localizada entre os dois antigos reinos. Até certo ponto, o exército de Hor-Aha invadiu a Núbia ao sul, espalhando seu poderio até a primeira catarata do Nilo. Também fundou a cidade de Crocodilopólis e começou a construção de um templo dedicado a Neith em Sais.
Seu reinado durou sessenta e quatro anos e lhe atribuem o estabelecimento do costume para a realeza da criação de templos para os deuses egípcios.
Fonte de pesquisa: google.com
Site: http://www.suapesquisa.com/biografias/cleopatra1/
http://biografias.netsaber.com.br/ver_biografia_c_2738.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Men%C3%A9s
http://www.caiozip.com/ramses.htm

Os egípicios

A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.C.(domínio romano) Como a região era desértica, o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura e sul) a 32 a.c (domínio romano). A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida. A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas de escrita: a demótica (mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos. A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigações.
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.Ligação, pirâmides, templos, diques). Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo para a vida seguinte. Esta seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.

Fonte de pesquisa: google , www.suapesquisa.com.br

Os egípicios

A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.C.(domínio romano) Como a região era desértica, o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura e sul) a 32 a.c (domínio romano). A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida. A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas de escrita: a demótica (mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos. A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigações.
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.Ligação, pirâmides, templos, diques). Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo para a vida seguinte. Esta seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.

Fonte de pesquisa: google , www.suapesquisa.com.br

Os Índios de MG

Aranã

LocalizaçãoVale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, e no estado de São Paulo

Quantos são:no mínimo 30 famílias na região de Coronel Murta e Araçuaí

Língua: Português

História

A inserção dos Aranã no movimento indígena e sua busca pela identificação étnica são recente, datando do final da década de 1990, após um grupo familiar da etnia Pankararu, originário de Pernambuco, ter migrado para a Fazenda Alagadiço, município de Coronel Murta, ocupando terra doada pela Diocese de Araçuaí, onde moram algumas famílias aranã.

Localização

Os Aranã se apresentam dispersos em várias áreas rurais e urbanas dos estados de Minas Gerais e São Paulo. Contudo, o grupo possui maior concentração familiar nas áreas urbanas e rurais dos municípios de Araçuaí e Coronel Murta, no Vale do Jequitinhonha (MG).

Organização

Os Aranã sustentam sua unidade enquanto grupo étnico através de uma regra de descendência que parece privilegiar sempre a inclusão: os filhos de casamentos entre Aranã e não índios parecem ser sempre considerados Aranã.

Krenák

Outros nomes: Borun

Onde estão:Minas Gerais e São Paulo

Quantos são: 150 (em 1997)

Língua: Krenák, do tronco Macro-Jê

Nome e Língua

Os Krenák ou Borun constituem-se nos últimos Botocudos do Leste, nome atribuído pelos portugueses no final do século XVIII aos grupos que usavam botoques auriculares e labiais. São conhecidos também por Aimorés, nominação dada pelos Tupi, e por Grén ou Krén, sua autodenominação.Localizaram-se, naquele momento, na margem esquerda do rio Doce, em Minas Geral, entre as cidades de Resplendor e Conselheiro Pena, onde estão até hoje.

História

O território original dos Botocudos era a Mata Atlântica no Baixo Recôncavo Baiano, tendo sido expulsos do litoral pelos Tupi, quando passaram a ocupar a faixa de floresta paralela, conhecida por Floresta Latifoliada Tropical Úmida da Encosta ou Mata Pluvial Tropical, localizada entre a Mata Atlântica e o rebordo do Planalto. Depois do século XIX deslocaram-se para o sul, atingindo o rio Doce em Minas Gerais e Espírito Santo.

Maxakalí

Outros nomes:
Monacó bm, Kumanuxú, Tikmuún

Onde estão:Nordeste de Minas Gerais

Quantos são:802 (em 1997)

Língua:da família Maxakalí

Localização

Os vários grupos Maxakalí ocupavam uma área compreendida entre os rios Pardo e o Doce, correspondente ao sudeste da Bahia, o nordeste de Minas Gerais e o norte do Espírito Santo. Os remanescentes desses grupos, conhecidos por Maxakalí nos dias atuais, vivem em duas áreas indígenas - Água Boa e Pradinho.

Nome

Segundo o etnólogo Nimuendajú (1958), os remanescentes Maxakalí do vale do Mucuri em Minas Gerais se autodenominam Monacó bm. Entretanto, de acordo com o antigo chefe de posto e grande conhecedor da língua, da organização social e da história dos Maxakalí, Joaquim S. de Souza, eles se identificam como Kumanuxú.

História

As primeiras notícias referentes a um subgrupo Maxakalí datam do século XVI, referidos como Amixokori pelos Tupi do litoral. Até o século XIX muitos grupos foram aldeados pelos capitães-mores nas povoações litorâneas, como Prado, Canavieiras, Caravelas, Alcobaça, Itanhém, Poxim, Corumuxatiba, Belmonte, Trancoso, Mucuri, na Bahia, e Itaúnas, Conceição da Barra e Santana, no Espírito Santo.

Kaxixó

Localização:

MG no município de Martinho Campos

Língua:

Perderam a língua nativa

População:480 membros

História

os Kaxixó moram às margens do Rio Pará, nos municípios de Martinho Campos e Pompéu, ocupando uma pequena área de 35 hectares. A sua população é estimada em 480 pessoas, dispersas por essa região. Parte do grupo vive nas localidades conhecidas como Capão do Zezinho, Pindaíba e Fundinho. Há mais de 17 anos lutam pela demarcação de suas terras, como meio de garantir a sobrevivência e a rearticulação das famílias dispersas.

Relato feito por uma mulher da tribo

Nós do povo kaxixó estamos resgatando nossa cultura. Hoje, um pouco do que temossão as rezas tradicionais, como as que são rezadas no mês de maio todo e algumas rezas do mês de junho e outubro ao santo padroeiro. Kaxixó é um povo católico em que a cultura está mais relacionada com este meio. Temos também algumas danças como a do Jacaré; algumas brincadeiras originais da tribo e também a diversão com os brinquedos produzidos pelas pessoas kaxixó.
Somos um povo muito prejudicado pelas outras culturas que se envolveram em nosso meio, pois fomos proibidos de ter nossa cultura e com isso fomos perdendo o que é de mais valioso: o nosso jeito de viver.
Hoje estamos em trabalho de resgate do maior bem, o mais valioso: a nossa cultura.

Xakriabá

Localização:

MG no município de São João das Missões

População:

5599 membros

Língua:

Perderam a língua nativa

História

Os Xakriabá vivem desde tempos imemoriais no Vale do São Francisco, no município de São João das Missões, norte de Minas Gerais. Pertencem ao tronco lingüístico macrojê e sua população é de aproximadamente 8.000 indígenas. Seu território é demarcado em duas áreas, somando 51.900 hectares.Os Xakriabá reivindicam do Governo Federal a revisão dos limites de suas terras, em função do número de famílias indígenas que estão fora da reserva. Os Xakriabá sofrem as conseqüências da seca que atinge a região e, através da sua organização, constroem alternativas para as melhorias das suas condições de vida.O povo Xakriabá possui um universo cultural rico e diversificado, marcado pela resistência, alegria e vontade de viver.

Relato histórico feito por uma mulher

Da tribo

Nós Xacriabá vivemos basicamente da agricultura e do comércio local, muitos ainda vivem da caça e da pesca. Atualmente falamos apenas o português, porém algumas pessoas ainda falam palavras na língua. Habitamos uma área de 46 mil hectares, para 6100 índios.

As escolas xacriabá hoje atendem um número de 1400 crianças, com 45 professores dando aula. Enfrentamos problemas de infra-estrutura. Queremos que o governo construa escolas e forneça equipamento para o bom funcionamento delas.

As escolas atendem apenas as crianças do 1º ciclo do ensino fundamental. Mas existe a vontade da comunidade de criar um programa que atenda aos alunos de 5ª a 8ª séries e aos mais adultos.

Existe uma demanda de 1500 alunos, a partir da 5ª série, sem escola.

Endereço para correspondência: Posto Indígena Xacriabá CEP 39475000 São João das Missões MG.

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Ara


Fontes:

www.socioambiental.org.br

www.cimi.org.br

Equipe: Matheus M. Marques

Daniel Rosental

Beatriz F. Cabral

Nathália P. Corrêa